7.21.2010

22:02 ** Continuação do 01 **

Meu corpo já não mais comando e meu coração já é teu. Tu que és o meu mestre, minha água, meu café, meu feijão com arroz e meu pão. Já não me alimento como antes, já não preciso tanto disso. Tenho-te aqui e você me dar energias, apenas o necessário para te amor, ou seja, o necessário para torna-me feliz e vivo.

Horas passaram-se e conhecemo-nos em um mês o mesmo que em seis meses para muitos de meus conhecidos. Conversamos sobre tudo que era importante para nos. Parou para perceber o quanto detalhávamos os nossos dias quando começávamos as 19. E as 12 apenas falávamos de nosso sono que muitas vezes era invadido pelo outro em algum belo sonho.

É um pouco estranho dizer: amo-te, as 13:11. Mas eu disse o meu primeiro eu te amo para você não faz vinte dias. Parece que já faz meses, mas não faz. Não me importo com o tempo, nunca me importei, a não ser para ir ao colégio matinal. Você também faz parar tudo em minha vida, mas não acho ruim, na verdade amo isso. Hoje já consigo ver grandes coisas em simples. Deixei de ter ambição pelo imenso e vi a sinceridade em cada tom de cor, que você, meu raio de sol, me mostrou e me mostra diariamente.

Agora que foi realmente perceber o quanto o amor deixa as pessoas bobas. Lembra daquela dinâmica? Eu faço-a todo dia. Não consigo desgrudar-me de você um só momento. No carro, na rua, na escada, no quarto, no banho, sinto-te vibrando em minhas veias e às vezes em meu gozo. Já me estranham, já notaram que eu mudei que você me mudou.

Pessoas e pássaros já te invejam ou apenas estão falando uma falsa verdade. Já dizem que você não vale o meu amor. Que para me tirar da razão que fazer com que eu amasse novamente a pessoa tinha que ser um deus, mas dizem que você não é. Não consigo acreditar nessas, você é sim um Deus.

Era uma noite, curta, mas era. Comecei a conversar contigo, a coisa não ia bem, era a nossa primeira briga. Era domingo agora me lembrei bem, e não era noite, era tarde quando todo o mal entendido começou. O dia seguinte foi louco, eu quase que me declarava para você em uma prova de sociologia que eu encarava como prova de psicologia, minha mente trabalhava duplamente para suprir a necessidade de preocupar-me com nossa amizade e com aquelas loucas teorias sobre a sociedade. Mas tudo acabou bem, ou pelo menos Até aquele momento.

Tempos depois você decidiu de esquecer. Não entendia o porquê, mas também não queria. O desespero, angústia, falta de rumo predominou-me e aquela estrela das 19:47 agora tinha o seu nome. Lágrimas e berros contidos por aquele travesseiro, aquele mesmo travesseiro meu amor.

No dia seguinte acordo consciente que te perdi. Perdi o amor que julgo ser da minha vida. Mas não, vejo-te novamente e surpreso fico ao saber que você está ótimo e que desistiu de tal loucura. Sei que ainda pensa em alguns momentos em fazer isso, entendo o seu motivo, mas saiba que não sei mais viver sem você.

Em dois meses conversamos o mesmo que em mais de um ano costumo conversar. Você realmente é a pessoa que eu pretendo me casar. Sei que é meio idiota um adolescente falar isso, mas eu te acho tão perfeit. Algumas vezes acho que não te amo, acho que confundi tudo e apenas inventamos um sentimento mais forte que o amor. Não entendo como tão grandes laços podem ter sido formados e com tanta rapidez. Também não quero entender, só quero viver junto a ti para sempre e é por isso que essa amizade vai ser difícil. Talvez sejam as barreiras que façam te amar tanto, mas tem horas que essa distancia chega perto de matar-me. Quando todos souberem de tão grande amor é bom que você esteja preparad. Grande serão os olhares invejosos e ignorantes, mas quanto a mim não ligarei, pois terei você ao meu lado.

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